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14/05/2020

DCCI divulga novas informações sobre apoio social e diagnóstico da TB em tempos de Covid-19

O Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), do Ministério da Saúde, divulgou às coordenações de controle da tuberculose dos estados e municípios, duas novas publicações para orientá-las no trato da doença em tempos de Covid-19.

Produzidas pela Coordenação Geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de Condições Crônicas do DCCI, as publicações orientam as coordenações sobre o apoio social às pessoas com tuberculose (TB) e sobre os procedimentos diagnósticos da doença durante a epidemia de Covid-19.

Os materiais são complementares ao divulgado em 25 de março, sobre ações de manejo e controle da TB neste período.

Segundo os documentos, não há restrições específicas para prevenção da Covid-19 às pessoas em tratamento de tuberculose, “sendo aplicáveis todas as medidas já recomendadas pelo Ministério da Saúde (higiene frequente das mãos com água e sabão ou álcool 70%; evitar o toque nos olhos, nariz e boca e contato com pessoas doentes; cobrir a boca e o nariz ao tossir, com o cotovelo flexionado ou uso de lenço descartável. Também são recomendados o distanciamento de locais com aglomeração de pessoas; ficar em casa; limpar objetos e superfícies tocados frequentemente)”.

O DCCI ressalta que, apesar de não haver estudos que apontem por desfechos clínicos da Covid-19 com a tuberculose, “é válido lembrar que esta doença acomete os pulmões e afeta os mais vulneráveis”. Ainda, que “pessoas que já tiveram tuberculose no passado podem permanecer com sequelas pulmonares e, assim, a depender da extensão, podem favorecer para maior gravidade em casos de pneumonia associada à Covid-19”.

Produzidas para orientar profissionais de saúde, as publicações trazem informações relacionadas às vulnerabilidades sociais que podem agravar o tratamento da doença ou o seu diagnóstico e fornece os caminhos para que estes profissionais orientem as pessoas em vulnerabilidade social, tais como o acesso ao auxílio emergencial, ao Bolsa Família e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros.

A outra publicação orienta profissionais de saúde sobre os procedimentos de biossegurança que devem ser adotados para o diagnóstico da TB. Todas as informações são essenciais a estes profissionais, mas a primeira delas é fundamental: “toda amostra biológica proveniente do trato respiratório (escarro, secreção nasal) deve ser considerada potencialmente contaminada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2)”.

Segundo o DCCI, “a dispensação dos medicamentos deve ser no máximo mensal para tratamento da tuberculose ou de infecção latente, sempre considerando os estoques disponíveis; e postergar a investigação e o tratamento da ILTB [infecção latente pela tuberculose] em contatos assintomáticos adultos e adolescentes”.

Os materiais produzidos, incluindo o ofício às coordenações de TB, também podem ser acessados no site do DCCI.

Fonte: Saúde Pulsando

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