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24/03/2022

Ações urgentes para virar o jogo na luta contra a tuberculose no Brasil

Em 2020, foram diagnosticados 66.819 novos casos de tuberculose (TB) no Brasil, dos quais 1.171 eram TB-DR, forma resistente a medicamentos.

Hoje, 24 de março, Dia Mundial de Combate à Tuberculose (TB), lembramos que a doença não é do passado e, sim, uma das mais infecciosas do mundo. Estigmatizada e silenciosa, a TB continua presente de maneira mortal entre a população brasileira, apesar de já haver diagnóstico e tratamento para essa doença. Mas quais ações são urgentes para enfrentá-la hoje?

 

1. Aumentar o financiamento das ações de luta contra a TB

Com a incorporação de novos medicamentos no Brasil, como a bedaquilina, é possível oferecer tratamento completamente oral, com menor toxicidade e maior taxa de sucesso. Para isso, é necessário investir na ampliação do acesso a esta opção e monitorar sua implementação. Também é essencial que haja investimento em esforços de formação para reduzir o desconhecimento a respeito da doença entre os profissionais de saúde no país.

 

2. Superar os impactos da pandemia da COVID-19

Diante da pandemia da COVID-19, as mortes por tuberculose no mundo aumentaram pela primeira vez em uma década. No Brasil, foram 4,5 mil óbitos por TB ao todo em 2020. O contexto da pandemia trouxe grande retrocesso no diagnóstico e no tratamento da doença, com interrupção de serviços e perda de recursos para ações estratégicas. É urgente expandir o acesso aos serviços e ferramentas mais inovadores para prevenir, detectar e tratar a tuberculose.

 

3. Priorizar as populações vulneráveis

O país precisa ainda ampliar e dar continuidade às estratégias de atenção às populações já mais vulneráveis à tuberculose, como é o caso das populações privadas de liberdade, daqueles em situação de rua, das populações indígenas e isoladas e das pessoas vivendo com HIV/Aids, sobre as quais o impacto da COVID-19 ainda pode ser catastrófico. Nesse sentido, é preciso trabalhar na produção e na divulgação de dados mais específicos sobre essas populações vulneráveis, principalmente em relação à população indígena.

 

 

 

 

 

Do site: Médicos Sem Fronteiras (MSF) 

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